domingo, 26 de janeiro de 2014

Postagem 12- Mensalão: Inicio do fim-Parte 2/3



Postagem 12


Mensalão :  Início do fim- Parte 2/3

Perdido a batalha, o governo partiu para conquistar os postos-chave na referida Comissão Parlamentar de Inquérito. Obtendo êxito em sua iniciativa, ficando a presidência e relatoria à cargo do Senador Dulcídio Amaral(PT) –Mato Grosso do Sul e o Deputado Federal Osmar Serraglio-PMDB-Paraná, respectivamente. Eles, apesar das pressões, adotaram uma Relativa Independência nos trabalhos. Não satisfeito, o governo contra-atacou propondo a criação de nova CPI, com a finalidade de investigar, não só a compra de votos dos deputados daquela gestão, mas também o suborno de parlamentares para a aprovação da Emenda Constitucional que assegurou a reeleição do Presidente Fernando Henrique Cardoso durante o seu primeiro mandato, conseguida no dia 20 de Julho com o nome de CPMI da Compra de Votos, tendo como determinante na Ata de Abertura, o seguinte texto: “ Apurar as denúncias de recebimento de quaisquer vantagens patrimoniais ou pecuniários indevidos por membros do Congresso Nacional, e com o mesmo teor nas deliberações da Proposta de Emenda à Constituição número 01/ 1995, que dispunha sobre a reeleição.

Mais uma vez o governo conseguiu ter aliados nos principais cargos da nova CPI, sendo seu presidente, Amir Lando-PMDB-Rondônia e Ibrahim Abi-Ackel-PP-Minas Gerais –Ex-Ministro da Justiça no Governo do Presidente Figueiredo.
Em meio a este Lamaçal Político vários deputados envolvidos foram julgados pelo Conselho de Ética da Câmara Federal: alguns deputados renunciaram a seus mandatos antes do julgamento, aproveitando brechas na Lei, para poderem  concorrer na eleição  seguinte, entre eles um bem conhecido: Deputado Federal João Paulo Cunha do PT de São Paulo, Ex -Presidente da Câmara. Quase todos foram absolvidos por seus pares, exceto José Dirceu e Roberto Jefferson: condenados e inelegíveis por 10 \(dez) anos.

Apesar das confusas posturas assumidas e atitudes efetivadas pelos congressistas, ficou notório neste imoral e confuso Comportamento Político, que procuravam preservar o governo, evitando-lhe um rompimento abrupto através do IMPEACHMENT. Queriam sim, o enfraquecimento do Presidente Lula na sua próxima candidatura à reeleição no Ano de 2006. Nessas idas e vindas os aliados tentaram por fim às CPIs e suas investigações, mas desejavam investigar o Governo de Fernando Henrique Cardoso, alegando entre outras o Recebimento de  Dinheiro através de Caixa 2 durante  suas eleições e  de membros de seu partido, entre os quais o mais conhecido e denunciado à época:  Senador da República pelo Estado de Minas Gerais  Eduardo Azevedo,  principal protagonista do chamado “ Mensalão Tucano” , o qual confessou  no Processo de Primeira Estância , naquele Estado da Federação, que recebera dinheiro do Empresário Marcos Valério em Campanha ao Governo em  1998, ocasião em que culpou seu coordenador  Marcos Mourão, tendo dito - também  - em seu “Confesso que SIM” à época que “ Eventuais erros no  Processo Eleitoral de sua campanha ao  governo , não poderia ser confundida com a coisa hedionda  de Pagamento de  Mesada por um governo a Parlamentares do Congresso Nacional para votarem a seu favor.

Impossível resumir tanto em tão pouco espaço, mas segue  para seu arquivo o  resumo de dezenas e dezenas de páginas de nossas  investigações,  assim como das produzidas pelo Ministério Público, CGU, Polícia Federal e tantas outras importantes e independentes Instituições Governamentais de nossa  grandiosa República Federativa. Registro que já estamos providenciando Cópia Digital de toda essa papelada para o envio a você e ao Conselho Superior da Agência Internacional de Investigação. Abaixo o resultado do julgamento desta Ação Penal – a  maior, até a presente data  - julgada  pela Suprema Corte do Brasill: Ação Criminal  470 ( Mensalão do PT ).
Segue a lista:



-Não percam... Leiam a Postagem 13
Final do julgamento: Condenados e Absolvidos - Parte 3/3

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